Shibuya Crossing

Atravessar Shibuya quando os 8 semáforos fecham, corresponde mais ou menos ao que dizem: umas das experiências obrigatórias para ter em Tóquio, mas porquê? Resume-se tudo ao movimento simultâneo de milhares de pessoas e à energia que daí emana. Do aglomerado de gente que, durante 90 segundos, se liberta das margens das ruas para atravessar, misturando-se, desaparecendo na multidão. E é por serem tantos seres agitando-se num todo, essa própria cinesia humana, a força com uma dinâmica ímpar, que faz com que observemos o acto de maneira diferente. As pessoas baralhando-se nos seus destinos, fotografando-se entre a energia dos outros, numa massa sem grande nexo mas sempre organizada em bloco no minuto e meio que passa. Em volta da localização, a estátua eternizada do fiel Hachikō, junto à saída 8 do metro e em frente ao autocarro verde que é um útil balcão de informação em jeito Hello Kitty. Para distrair o olhar mais acima, as cores saturadas dos neóns e os painéis publicitários dinâmicos nos arranha-céus. Para ver de outra perspectiva o cruzamento, pode tentar-se o Starbucks se não houver muita fila, ou subir ao Magnet do Shibuya 109, que abriu este ano (2019), onde se pode alugar a vista para desfrutar o cenário de um nível mais elevado.

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