Para lá apanhamos um comboio e um autocarro. É curioso como os japoneses são fotogénicos em colectivo e em preto e branco. Duas horas mais tarde, chegávamos à fila dos bilhetes para o Golden Pavilion. Mas as filas no Japão têm uma característica dissemelhante. É que apesar do comprimento, não demoram a vazar. E este bilhete atípico merece qualquer tempo de espera: uma tira de papel branco com dois símbolos vermelhos e caracteres japoneses por cima. Então, entramos. Kinkakuji corresponde ao que estamos à espera. O templo fica isolado num lugar idílico, foi reconstruído em 1955, e apresenta uma arquitectura distinta nos seus 3 andares. Não é possível visitar o seu interior mas podemos vislumbrá-lo de fora de vários ângulos diferentes, percorrendo o jardim em volta. Bonito, majestoso e imaculado como tudo neste país. Parecia acabado de polir enquanto a folha de ouro luzia ao sol. Depois, percorremos o parque na direcção da saída. Ainda havia bastante que andar. Com outros templos pelo caminho, locais de oração, a asa de chá, e espaços ajardinados muitíssimo cuidados. Todos os locais icónicos são hipervisitados diariamente por Japoneses e por mais alguns turistas de outros países do mundo. A curiosidade é perceber como são tão diferentes mas não sei se descobre.